sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Cadernos do GREI n.º 23

DESMISTIFICANDO OS VIDEOJOGOS: 
suporte social e bem-estar subjetivo

BRIGITE MICAELA HENRIQUES
O jogo esteve sempre presente em várias culturas e civilizações. Com as novas tecnologias digitais, o Homem passou a experienciar novas formas de sentir, pensar, agir e interagir, utilizando a máquina (seja o computador, a consola, o telemóvel ou outro tipo de tecnologia) como um meio de comunicação… uma nova maneira de estar na e em sociedade.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Como realizar um projeto de investigação?

Realiza-se amanhã, dia 11 de fevereiro, na Sala de Atos da Universidade de Aveiro, uma sessão de apresentação de um novo software – a aplicação informática web, de apoio ao processo de orientação de trabalhos de pesquisa académica, IARS® (Isabel Alarcão Research Software) – on-line a partir dessa altura, o qual se inspirou no trabalho de Isabel Alarcão, Professora aposentada do Departamento de Educação e antiga reitora da Universidade de Aveiro.
A apresentação deste “orientador virtual” – que pretende responder a questões tais como: De que modo elaborar e executar um projeto de investigação? Como orientar e ser orientado? – conta, entre outras, com a presença dos autores, Dayse Neri de Souza e Francislê Neri de Souza, do Prof. António Moreira,  diretor do Departamento de Educação, da Prof. Nilza Costa, coordenadora do Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Formadores, do reitor da Universidade de Aveiro, Prof. Manuel António Assunção, e de elementos da Pictonio, empresa alojada na incubadora de empresas desta universidade.

Uma Mulher, uma Guitarra

Marta Pereira da Costa, a primeira e única mulher no fado que se dedica profissionalmente à difícil arte de tocar guitarra portuguesa, atuará, ao vivo, num concerto que terá lugar no Teatro Lethes, em Faro, no próximo dia 28 de fevereiro.
Desde que decidiu abraçar a tempo inteiro a carreira musical, Marta tem vindo a ganhar cada vez mais protagonismo no panorama cultural português, na música, em geral, e no fado, em particular. Será pois mais um momento privilegiado para a ver revelar em palco as suas próprias composições e interpretar alguns dos fadistas e músicos que mais a marcaram ao longo da sua ainda curta carreira.
A artista revisitará os grandes nomes da história do fado e da guitarra portuguesa, especialmente os que mais a influenciaram, como Armandinho, José Nunes e Carlos Paredes, mas também aqueles que, como Mário Pacheco e José Fontes Rocha, têm constituído as suas referências contemporâneas, numa viagem entre Lisboa e Coimbra, fados do passado e do presente.  

OS ROSTOS DO GREI: Maria Helena Martins

Maria Helena Martins 
      É atualmente Professora Auxiliar no Departamento de Psicologia e Ciências da Educação da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade do Algarve. Colaboradora do GREI desde o início de 2014, integra o Conselho Editorial da OMNIA – Revista Interdisciplinar de Ciências e Artes.
 Licenciou-se em 1991 em Psicologia Educacional pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada, concluindo posteriormente, em 1996, o curso de mestrado em Educação Especial e Reabilitação na Faculdade de Motricidade Humana, Universidade Técnica de Lisboa. Em 2006, obteve o grau de doutoramento em Psicologia, na especialidade de Psicologia Educacional, na universidade onde atualmente leciona.
Entre outras atividades, é atualmente Coordenadora do Gabinete de Apoio ao Estudante com Necessidades Especiais da Universidade do Algarve. Os seus interesses de investigação enquadram-se na área da inclusão e necessidades educativas especiais, da resiliência, da gerontologia e da psicologia positiva.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

NO RASTO DE….... Carla Fonseca Tomás

Desde o passado mês de dezembro que a Prof.ª Carla Fonseca Tomás, investigadora do GREI, está a realizar em Lisboa uma pós-graduação de aperfeiçoamento em Hipnose Clínica e Experimental que se prolongará até julho do presente ano. Esta formação tem como principal objetivo proporcionar a compreensão das teorias, dos procedimentos, da investigação e das atuais utilizações clínicas da hipnose, bem como facultar a aquisição de competências no que concerne às suas aplicações na prática terapêutica.
Trata-se de um curso do Instituto de Formação Avançada da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, que é dirigido pelo Doutor Mário Simões, o qual é um dos maiores especialistas em Portugal neste domínio. Entre os 18 módulos de 7 horas cada que compõem esta pós-graduação, que é oferecida pela sexta vez, estão várias técnicas de hipnose clínica, cuja fundamentação é complementada com demonstrações práticas e exercícios realizados entre os alunos.  

Foral manuelino exibido em Faro

O foral manuelino atribuído à cidade de Faro em 1504 está de regresso à capital algarvia, depois de ter permanecido um século em Coimbra. O documento que, em 1915, tinha sido colocado em exibição no Museu Machado de Castro está agora em exibição no Museu Municipal de Faro.
Faro, uma das mais importantes povoações do Gharb muçulmano, atingiu o seu apogeu no século XII como entreposto comercial entre o Mediterrâneo e o Atlântico. Conquistada em 1249 por D. Afonso III recebeu o seu primeiro foral em 1266, tendo vindo depois, progressivamente, a perder a sua importância inicial, a favor de outras cidades como Tavira e Silves que a suplantaram. O novo foral, outorgado pelo rei D. Manuel I, inclui uma lista de produtos que podem ser transacionados em Faro, bem como os respetivos impostos.
O objetivo da Câmara Municipal de Faro é que este significativo documento, cedido temporariamente à cidade, seja entregue em definitivo ao seu museu municipal. O pedido já teve um parecer positivo por parte da Direção-Geral do Património Cultural e espera agora luz verde do Governo. 

PORTUGUESES ILUSTRES: João Jacinto de Magalhães

Filósofo e cientista, nasceu em Aveiro em 1722. Começou os seus estudos com 11 anos no Colégio da Sapiência em Coimbra, pertencente à Congregação dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, tendo estudado humanidades, grego e latim no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Em 1743 professou com o nome de Frei João da Nossa Senhora do Desterro, tornando-se cónego em 1751. Antes de deixar o país e partir para França, em 1756, testemunhou o terramoto que destruiu Lisboa a 1 de Novembro de 1755.
Em Paris, Magalhães conheceu o médico português Ribeiro Sanches, tendo aprofundado os seus conhecimentos sobre os ideais iluministas. Depois de ter deixado a sua congregação, regressou a Portugal, em 1762 tendo voltado a viajar no ano seguinte, altura em que chegou a Londres, onde fixou residência, tendo vindo a falecer nesta cidade em 1790.

Dedicando-se à física e mecânica, ajudou de modo significativo para o aperfeiçoamento de instrumentos científicos de precisão sendo um dos cientistas que mais contribuiu para o avanço da física no último quartel do século XVIII, tendo mantido correspondência com os maiores vultos da ciência seus contemporâneos, como Lavoisier, Euler, Priestley, Volta e Watt.
Magalhães foi membro das mais prestigiadas sociedades científicas como a Académie Royale des Sciences de Paris, a Academia de S. Petersburgo, a Academia Real das Ciências de Lisboa, a Academia de Madrid e a Royal Society, da qual foi eleito membro em 1774. Como sócio da American Philosophical Society de Filadélfia, fundada em 1743 por Franklin, instituiu, em 1786, o prémio académico mais antigo dos Estados Unidos, conhecido por Magellanic Award.