Lançado pela Cortez Editora em 2001, o livro Resiliência e Educação,
que se encontra atualmente esgotado, ajudou a difundir o conceito de
resiliência no Brasil. Nas palavras do seu apresentador, Ebenezer de Menezes –
professor da Universidade de São Paulo –, é uma obra inovadora, a começar pelo
título, que, na opinião do seu organizador, José Tavares – doutorado pela
Universidade Católica de Lovaina – e, na altura, professor agregado em
Psicologia na Universidade de Aveiro, aborda uma realidade – a resiliência –
que não poderá estar ausente dos novos sistemas de formação e de educação.
Em 2008, na Revista Educação em Destaque, Cláudio Pellini Vargas – professor
especialista em desenvolvimento humano do Colégio Militar de Juiz de Fora, em
Minas Gerais –, retomando a análise deste livro, considera que ele apresenta
textos de profunda relevância para pesquisadores da área educacional,
aproveitando para salientar o prefácio de Vera Placco – professora da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – onde se inclui uma síntese das
ideias centrais expressas nos cinco originais de diferentes autores de Portugal
e do Brasil que constituem a obra, na qual se destaca o primeiro capítulo da
autoria de Heloísa Szymanski e
Maria Angela Mattar Yunes, Resiliência:
noção, conceitos afins e considerações críticas que aborda historicamente este
conceito.
Nesta significativa publicação,
colaborou a investigadora do GREI, Helena Ralha-Simões – professora da
Universidade do Algarve – que, no capítulo Resiliência
e desenvolvimento pessoal, problematiza o processo de construção de
significados pessoais como resultante de diversos aspetos, tanto internos como
externos, proposta essa que pode ser entendida como centrada no indivíduo mas
que, efetivamente, visa a totalidade do seu contexto ecológico.
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