Shubham Banerjee, com apenas 12 anos,
curioso sobre como conseguiriam ler as pessoas com deficiências visuais, pesquisando
na internet ficou preocupado com o
difícil acesso à escrita Braille, pois que, dos 35 milhões de cegos do mundo
inteiro, cerca de 90% vivem em países subdesenvolvidos com escassos recursos
financeiros e as impressoras que produzem esse tipo de texto são muito
dispendiosas, custando entre dois mil e quinze mil dólares.
Encontrou a necessária solução – uma
impressora Braille de baixo custo que pudesse facilitar o acesso de pessoas
necessitadas à leitura e à alfabetização – usando a criatividade, um jogo da LEGO – Mindstorms – e algumas outras peças
reaproveitadas (como um rolo de papel de uma calculadora), criou a Braigo 1.0, compartilhando depois gratuitamente a sua descoberta.
Em breve esta invenção ganhou destaque
internacional e atraiu a atenção quer dos deficientes visuais quer das grandes
corporações, merecendo-lhe diversos prémios que o transformaram num jovem empreendedor,
cuja empresa – Braigo Labs Inc., com sede no Silicon Valley. – se propõe expandir a produção desta
impressora. Nesse sentido, no decurso de 2015, disponibiliza 20 a 25 protótipos
a instituições ligadas com deficientes visuais, cujo feedback permitirá aperfeiçoar o produto antes do fabrico em grande
escala.
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