A seguir à derrota de 1918 e à proclamação da república, a
Alemanha mergulhou numa grave crise política, social, económica e financeira. A
República de Weimar viu-se confrontada com uma inflação astronómica e com o
desemprego de milhões de trabalhadores. Esta situação caótica era um terreno
fértil para os que advogavam soluções radicais. Foi neste contexto que, em 30 de janeiro de 1933, o
então presidente da República
general Von Hindenburg nomeou Adolf Hitler, chefe incontestado do partido nazi
(NSDAP), chanceler do Reich.
Von Hindenburg sucumbira à ilusão, aliás comum a muitos
alemães da sua época de que, uma vez confrontados com as responsabilidades
governamentais, os agitadores do Partido Nacional Socialista Alemão dos
Trabalhadores se integrariam no sistema democrático vigente. Puro engano.
Hitler aproveitou a subida ao poder para esmagar brutalmente a oposição e pôr
em prática o programa político do seu partido.
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