Os espécimes encontrados no nosso país tinham
uns dois metros de comprimento e dentes bem afiados. Viviam num lago que, ao
secar, os matou, bem como a muitos outros animais e evidenciam-se pelo facto
de, embora tendo características semelhantes a outros metopossauros já
conhecidos, apresentarem algumas particularidades próprias, designadamente na estrutura
do crânio e da mandíbula. São por isso descritos como pertencentes a uma
espécie nova do grupo dos metopossauros – anfíbios primitivos
a partir dos quais evoluíram os anfíbios modernos como os sapos e as
salamandras –, tendo recebido o nome científico de metoposaurus algarvensis.
Na Europa há apenas
mais duas outras espécies de metopossauros (metoposaurus diagnosticus e metoposaurus krasiejowensis). Para lá do nosso continente, têm sido
encontrados fósseis de metopossauros em África e na América do Norte.
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